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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SAIBA MAIS - PROPRIEDADES MEDICINAIS E FUNCIONAIS DE ERVAS, PLANTAS E ALIMENTOS


Você já deve ter lido em nosso blog sobre algumas plantas, ervas ou mesmo alimentos e outras substâncias que apresentam propriedades funcionais. Conhecimento popular, herdado dos antepassados indígenas, esquecido por anos com o desenvolvimento da indústria farmacêutica, nos últimos anos a fitoterapia tem renascido como consequencia de pesquisas científicas que comprovam sua eficiência. Essa nova fase nos traz mais entendimento das funções terapêuticas, mas vem acompanhada de termos um tanto complicados para os leigos compreenderem.  E você? Sabe o que significam esses termos ou designações? Você consegue reconhecer pelo termo qual a função que a planta exerce no organismo? Pensando nisso, separamos alguns termos interessantes para  esclarecimento. Vejam algumas propriedades mais comuns:
Calmantes - Também conhecidas como sedativas, reduzem a excitação nervosa.  São indicadas para casos de ansiedade, insônia e stress. Entre as plantas calmantes estão o alface e as folhas do maracujá (o fruto não possui essa propriedade).
Estimulantes - Estimulam as atividades cerebrais, nervosas e vasculares. Também podem servir para acelerar o funcionamento de certos órgãos ou sistemas do corpo humano, como o coração e o tubo digestivo, por exemplo. O café é um dos estimulantes mais conhecidos e utilizados, por aumentar a energia e a disposição. O ginseng e a camellia sinensis (chás verde, vermelho,branco) também são exemplos de plantas com efeito estimulante.
Carminativas - Ajudam a combater os problemas causados pelo acúmulo de gases estomacais e intestinais, facilitando a expulsão desses gases do tubo digestivo, aliviando os incômodos. A hortelã-pimenta é uma das principais ervas carminativas, assim como o funcho.
Laxativas - Também conhecidas como purgativas, facilitam ou aceleram a evacuação, aumentando ou volume das fezes ou provocando o movimento dos intestinos. São eficientes também em casos onde é preciso eliminar rapidamente alguma substância tóxica que tenha sido ingerida. O seu uso merece cuidado, pois podem causas diarreias, desidratação e irritação das paredes do intestino. A aloe vera, a sene, e o ruibarbo são alguns exemplos de plantas que possuem esta propriedade. Entre os alimentos mais populares temos o tamarindo, a ameixa preta, melancia, chicória e espinafre.
Aperientes - Muito comumente utilizadas como tempero e especiarias, aumentam ou despertam o apetite. Alimentos e plantas com essa função ajudam o organismo a se preparar para a digestão, produzindo mais saliva e suco gástrico para receber os alimentos. Entre as ervas aperientes, encontramos a canela, o anis, o coentro e cominho.

Anorexígenas - Reduzem o apetite produzindo uma sensação de saciedade. entre as plantas mais utilizadas temos a losna, a genciana, o gengibre, jurubeba, feno grego. Entre os alimentos temos o Agrião.
Colagogas - Também chamadas Coleréticas - facilitam a secreção biliar , combatendo distúrbios digestivos. O Boldo é a planta mais conhecida e utilizada para esse fim. Menos conhecidas mas tão eficientes quanto, são a  Espinheira Santa e a Carqueja.
Diuréticas - Aumentam o volume de urina, facilitando a eliminação de toxinas e diminuindo o inchaço por acúmulo de líquidos. Melhoram o funcionamento dos rins, promovendo, com isso, a purificação do sangue e a excreção de substâncias tóxicas. Alimentos diuréticos auxiliam na perda de peso relativo a retenção líquida. Alguns exemplos de plantas diuréticas são a cavalinha, quebra-pedras e chapéu de couro.
Emenagogas - Provocam ou aumentam o fluxo menstrual. Indicadas para mulheres com problemas no ciclo menstrual ou com dificuldades para menstruar e proibidas para  grávidas. A sálvia e artemísia, são duas plantas que cumprem essa função.

Emolientes -  Ação calmante para a pele e outros tecidos que estejam inflamados ou irritados. Indicadas para tratar casos de abcessos, úlceras e outras inflamações. A malva, a linhaça e a calêndula são alguns exemplos de plantas emolientes.
AdstringentesAjudam a contrair os tecidos e órgãos do corpo, auxiliando a reduzir as secreções excessivas e preservar a umidade natural dos tecidos. Em geral, as ervas adstringentes são usadas para o tratamento de infecções da pele e mucosas (boca, garganta, intestinos e órgãos genitais). Elas podem reduzir os sangramentos, acabar com a diarréia e cicatrizar a pele. Entre as ervas adstringentes estão o açafrão e o confrei.
Antissépticas -  Combatem os germes que podem causar danos à saúde do organismo, agindo como desinfetantes. Elas podem ser usadas para desinfetar feridas ou tecidos internos. O eucalipto, por exemplo, funciona como antisséptico para as vias respiratórias. A Própolis e o óleo de cravo também são poderosos antissépticos. Entre os alimentos o alho é o mais poderoso.

Béquicas - São aquelas que atuam nas irritações da faringe. As plantas béquicas são aconselhadas para casos de tosse e dores de garganta causadas por irritação dos tubos respiratórios. O tomilho, o serpão e o pinheiro-bravo são exemplos de ervas com função béquica. O mel é um excelente alimento béquico.
Expectorantes - Ajudam eliminação do catarro das vias respiratórias. Por isso, são recomendadas em caso de tosse, sinusite, bronquite, gripe e/ou resfriado. Normalmente são utilizadas em chás e xaropes para aliviar as vias respiratórias e expulsar as secreções. Entre os expectorantes estão o alho, o tomilho e o agrião.

Febrífugas - Ou anti-piréticas, ajudam a combater ou reduzir a febre alta, causada por infecções ou outros males que acometem o organismo. Devem ser utilizadas com cuidado, pois a febre é um sintoma que acompanha doenças infecciosas. Por isso, antes de tentar acabar com a temperatura alta é preciso descobrir o que está causando a febre e tratar esse problema. A milfolhada, a sálvia e a camomila  febrífugas populares.
Lembramos sempre que toda utilização de ervas deve ser orientada por profissional qualificado (fitoterapeuta) para que sejam ingeridas as quantidades certas e pelo tempo adequado evitando o risco de sobrecarga ou intoxicação por excesso da substância ativa no organismo.


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